Habitação - DOMUS
Os romanos mais ricos podiam dar-se ao luxo de possuir duas residências: a domus, na cidade e a vila, no campo.
A sua construção obedecia a uma planta rectangular, tendo no centro uma zona sem telhado que se destinava à recolha das águas da chuva, o compluvium. Além desta água, muitas dispunham, também, de água canalizada e banhos privativos.
ATRIUM
A porta de entrada dava acesso ao vestibulum (corredor de passagem) e este ao atrium, lugar de reunião da família e do altar consagrado aos deuses protectores, Lares.
Ligado a este compartimento estava o tablinium, escritório do dono da casa. Era aí que ele recebia convidados, examinava documentos e guardava o dinheiro.
PERISTILO
O tablinium dava acesso a um jardim interior, rodeado de colunas (peristilo).
TRICLINIUM
As refeições eram tomadas no triclinium.
Havia, ainda, quartos de dormir, cozinha e despensas. À noite, a iluminação era feita por candeias de azeite, as lucernae. O pavimento era composto por mosaicos, representando cenas da vida quotidiana ou temas mitológicos. As paredes eram pintadas com frescos.
Nas cidades, a maior parte da população vivia em insulae, prédios de madeira que chegavam a ter 7 ou 8 andares. Estas habitações não tinham água canalizada nem cozinhas, por medo dos incêndios. Ainda assim, eles ocorriam com frequência devido à iluminação das lucernae. O rés-do-chão das insulae era ocupado por lojas (tabernae) e armazéns.